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O Município

Fruto do trabalho, fé e coragem de homens e mulheres destemidos que deixaram suas cidades de origem dispostos a construir uma nova vida, o município de Tapurah nasceu de um projeto de colonização encabeçado pela Colonizadora Tapurah, fundada por Benedito M. Tenuta, Sérgio Leão Monteiro e Filinto Corrêa da Costa. Fincada em região de floresta e cerrado, a localidade recebeu os primeiros trabalhos de colonização em 1969, coordenados por  Libertino Lourenço da Silva e José Roberto. Registros  da  Colonizadora  Tapurah dão  conta  de  que  em  1979  Benedito  M. Tenuta, Sérgio Leão Monteiro e Filinto Corrêa da Costa adquiriram uma gleba de terras de aproximadamente 40 mil hectares localizados  no  interior  de  Mato  Grosso.  A área  foi comprada da família Pavan, que residia no estado  de  São  Paulo,  e  as  terras  foram comercializadas como Cuiabá do Norte, por estarem  localizadas  ao  norte  de  Mato Grosso. 

 

Com o passar do tempo, os três sócios resolveram denominar Cuiabá do Norte com o nome da colonizadora: Tapurah. A primeira providência dos colonizadores foi construir uma pista de pouso e, em seguida, abrir estradas, pois existia somente a Estrada da Baiana (MT-338), que ligava Cuiabá a Porto dos Gaúchos e mal cruzava a cidade de Tapurah. Com  os  primeiros  compradores  de terras  deu-se  início  a  formação  da  vila.  Os registros dão conta de que os primeiros compradores das áreas ofertadas pela Colonizadora Tapurah, no período de agosto de 1979 a junho de 1980, são: Jaime Gazzi, Pedro Natal Ravazzi, Ademir Macorin da Silva, José Possentti, Geraldo Vieira, Hideo Isume, Calvino Chaves, Orildo Mascarello, Angelin Goubad, João Vilson Getten, família Sette, família Ruaro, Romildo Picolotto, Cleiton Gustmann, família Barella.  As primeiras famílias estabelecidas na localidade foram as de Silvino Barella e Silvino Sette. Outros moradores, entretanto, já estavam na região há bem mais tempo, como Antonio Rodrigues dos Santos (in memorian) e dona Maria Aparecida dos Santos – mais conhecida como Maria Capixaba – e a família de João Pinto, dentre outros que chegaram Tapurah uma história de lutas, dificuldades, trabalho e superação no início da década de 1970. A atividade que motivou o início do município e movimentou um longo período de sua economia foi à extração de madeira. Os primeiros colonizadores são originários do interior do estado do Paraná, a maioria do município de Pato Branco. 
 

A instalação de madeireiras criou as primeiras oportunidades de emprego e atraiu novos moradores. Em 30 de novembro de 1981, pela Lei Estadual nº 4.407, foi criado o distrito de Tapurah, no município de Diamantino.  A criação do município se deu em 4 de julho de 1988,  por meio  da  Lei  Estadual  nº  5.316, sancionada  pelo  então  governador  Carlos Gomes Bezerra. O autor do projeto de lei que desmembrou Tapurah de Diamantino e criou o município foi o então deputado estadual Hermes de Abreu. Em 2000, as localidades de Ipiranga do Norte e Itanhangá, oriundas de assentamento de reforma agrária, foram desmembradas do município de Tapurah, pelas leis estaduais 7.265 e 7.266, respectivamente, ambas datadas de 29 de março de 2000. Os dois novos municípios foram efetivamente instalados em 2005.

        

DISTRITOS

 Hoje o município de Tapurah, conta em sua estrutura administrativa com dois distritos, sendo eles: Distrito de Ana terra, localizado a 27 quilômetros da sede se dando acesso pela MT-338 e também o distrito de Novo Eldorado localizado a 25 quilômetros da sede.

Localização: Centro-Oeste do Brasil, Região Médio Norte de Mato Grosso

Extensão Territorial: 4.511 km²

Emancipação: 04 de julho de 1988

Distrito: Novo Eldorado e Ana Terra

População: 12.302 Habitantes (IBGE 2015) 

Distância da Capital (Cuiabá): 412 Km

Altitude: 12º47'06" sul

Clima: Tropical de savana, com duas estações bem definidas

Temperatura Média Anual:25ºC

Estação Chuvosa(de setembro a abril): Umidade relativa do ar acima de 86%

Estação Seca(de maio a setembro): Umidade relativa do ar abaixo de 40%

Hidrografia: Os rios principais são Rio Borgues e Rio Arinos.

Vegetação: Constituída por cerrado, arbóreo denso (cerradão) e matas ciliares

Relevo: Predomínio dos relevos planos.